quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Entardecer...
Sou a demanda...
A que nasceu para viver a triste agonia da vida...
A que até agora amou sem sorte...
Foi na entrega do puro amor que o sangue se derramou...
Foi no jurar de um novo amanhecer que o tristeza me inundou...
Sou transparente como a mais pura e bela agua corre...
Sou o espelho da minha alma e as palavras o que me faz viver...
Não é um dom...
Nem algo que a isso se assemelhe...
É apenas o saber viver que o saber viver me ensinou...
Tudo o que corre são palavras...
E elas são o sangue do meu pensamento...
Tudo o que transcrevo é a vida que levo neste momento...
Fechada a num cubo...
Condenada a ser sedentária de mim mesma...
Viver no meu refugio,
Onde a alegria tarda em chegar....
O fio de luz ao fundo...
É o entardecer.
Nele vejo o fiozinho de alegria
Que a vida teima em tecer...
É isto...
O que eu me resumo e o que eu sou...
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Nascemos na tristeza no intuito de alcançarmos um dia a luz que nos pertence, não é fácil como nada na vida de alcançar mas talvez seja essa a razão que nos leva a lutar pela nossa vida.
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