sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Palavras que são..


São vozes...
E vozes apenas serão...
São palavras...
Que não têm convicção...
Eu vejo...
Eu afasto...
Pois nesta vida,
Tudo vive sem razão...
São vozes...
E vozes apenas o são...
Sou eu, és tu...
E é o universo em vão...
O sangue corre,
A raiva cresce...
As palavras fluem,
Mas disso nunca passaram...
Tocam-te,
Magoam-te...
Mas a humanidade não as percebe...
És um ser,
És uma vida...
És um alguém,
Uma palavra a dizer...
Pois são vozes...
Que choram, mentem,
Que fazem sorrir,
Pensar e viver...
Mas nunca irão passar
De simples palavras
Ditas ao luar...
São vozes...
E vozes apenas o serão...
Sai de perto,
Deixa-me gritar...
Estou a viver...
Deixa-me ficar...
Não me consegues calar...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Alis Volat Propriis


Um poder maravilhoso...
Maior que magia...
Capaz de atravessar qualquer barreira...

O certo e o errado...
A ética e a contradição...
Somos todos alvos da sua ambição...

A inveja,
A injuria
E até mesmo o mal dizer...

Tudo o que um ser humano precisa para um dia poder vencer...
Como é que três contradizeres nos podem ajudar??

É esta a pergunta ao qual devemos responder...
Mas é no saber...
Que reside o lugar...
Onde esta resposta deve estar...

Todas as três lamurias,
ciclos viciosos da vida,
têm uma grande lição para nós...

Devemos ser fortes para que um dia possamos lutar...
E os nossos objectivos conquistar...

A barreira...
É através da mente que se alcança e se passa...
Com a mente poderás voar...
Sozinho,
Acompanhado,
ou por e simplesmente flutuar...

Chegar ao céu,
Pegar numa estrela...
E nos oceanos navegar...

Esta é a barreira que se tem de passar...
A mente são as asas que tens de agarrar...

Pois com elas...
Com elas a todo o lado podes chegar...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entardecer...


Sou a demanda...
A que nasceu para viver a triste agonia da vida...
A que até agora amou sem sorte...

Foi na entrega do puro amor que o sangue se derramou...
Foi no jurar de um novo amanhecer que o tristeza me inundou...

Sou transparente como a mais pura e bela agua corre...
Sou o espelho da minha alma e as palavras o que me faz viver...

Não é um dom...
Nem algo que a isso se assemelhe...
É apenas o saber viver que o saber viver me ensinou...

Tudo o que corre são palavras...
E elas são o sangue do meu pensamento...
Tudo o que transcrevo é a vida que levo neste momento...

Fechada a num cubo...
Condenada a ser sedentária de mim mesma...
Viver no meu refugio,
Onde a alegria tarda em chegar....

O fio de luz ao fundo...
É o entardecer.
Nele vejo o fiozinho de alegria
Que a vida teima em tecer...

É isto...
O que eu me resumo e o que eu sou...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Amor de amizade...


Quero um refugio onde me esconder...
Quero um canto para pensar...
Quero ser um ser para concretizar...

A felicidade conquista-se,
A paixão é dor e a dor é sofrimento...
Hoje vejo a pessoa que és...
Hoje sorrio nas lágrimas que derramei...
Pois amanha,
Um alguém sorridente serei...

Sangue,
Dor,
E até angustia eu senti...

Felicidade,
Compaixão
Foi o que por ti vivi...

És grande...
Não em tamanho
Mas pelo local que ocupas...
No meu coração,
Mesmo depois da mágoa,
Um pedaço de ti resiste...

Um grande pedaço que para além de me ter ajudado a crescer...
Me ajudou a ver que estava errada...
E por conseguinte me ajudou a ser mais forte e a vencer....

Pois hoje sou eu o ser...
Que está a renascer...
Mas amanhã...
Talvez...
Serás tu a padecer..


Hoje és apenas uma memória..
De um passado que ficou lá a trás...

Amanhã serás o sorriso
De um futuro que virá...

Não te vou esquecer...
Os momentos,
A saudade e tudo o que me ensinaste..
Mas vou esquecer a dor...
Para que um dia se transforme em amor...

Não o amor comum...
Mas um amor diferente...
O chamado amor de amizade...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vencer as correntes da ilusão


Correntes..
Para que te quero??
Se não para me aprisionarem ao vazio..
À mente de quem nunca teve coragem de sonhar
Ou ao desejo daqueles que nunca tiverem confiança para arriscar..
A imaginação...
Torna os sonhos reais...
Quando queremos algo...
Fechamos os olhos e imaginamos...

MAS...

Quando os abrimos...
Desfazem-se em mil pedaços..
E esfumando-se, desaparecem por fim...

A mente é poderosa,
As correntes fracas...
Esquece-mo-nos muitas vezes de sonhar...
E assim perdemos o segredo para alcançar...

Eu sofri,
Eu venci...
Sonhei..
E no final alcancei...

Tu podes fazer o mesmo...
As correntes são pura ilusão da tua mente...
Olha em frente..
Não tenhas medo...
E arrisca...

Pois viver é um jogo
E cada batalha perdida é a solução para uma guerra vencida..

domingo, 17 de outubro de 2010

Viver..


Está a aproximar-se...
Cada vez mais rápido...
Passo a passo sinto a sua angustia a revelar-se...

O que será??
O que terá??

E eis que surge do nada,
Com o brilhante orvalho jorrando...
Eram lindas e tristes...
Como uma manhã de primavera...

Não sorria,
Não existia...

Era um pobre ser,
Que cá vivia...

Via-o muitas vezes às escondidas,
Com medo de naufragar,
Perdido por entre ruelas
E nas esquinas a chorar...

Eram lágrimas de sangue,
Como nunca vi deitar...
Mas era um coração tão bonito
Que me fez sonhar...

Conquistei...
Chorei..
E tudo para quê??

Se era para dizer que estava viva...
Porque não poderia simplesmente respirar??

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

AMIGO !!!


Um alguém,
Um amigo...
É todo aquele que conta comigo...

Uma estrela,
Um ser...
És perfeito a meu ver...

Sempre que choro,
Sempre que sorrio...
És tu o meu ombro amigo...

Deixa-me sonhar,
Deixa-me errar...
Mas ao meu lado nunca deixes de estar...

És a estrela que nunca se irá apagar...
E para sempre te irei chamar...

AMIGO DO CORAÇÃO...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Por ti


Errei...
Sonhei...
E voltei a errar...
Se ao menos tivesse o dom de não te magoar...

Sinto-me um ser obstinado
Sem forças para continuar...

A luta constante por te ter...
A saudade de te ver...

Quero-te e não posso nem consigo desistir...

Esta é a realidade que vivo...
Esta é a razão pela qual ainda respiro...

Sou um ser...
Com emoção...
E que sofre por não te poder ter...

Sou a parceira da tristeza...
A que viveu para nunca te esquecer...

Sou quem sorri quando estas...
E a que chora quando vais...
Sou a que fica aqui a espera..
No limiar da eternidade
Para que um dia te ter...

Tristeza...
O que significará isso
Se o que sinto é a dor...

Dor de te perder
E de um dia nunca mais te poder ter...
Saudade de te beijar...
E nunca mais te poder olhar...

Esta é a vida,
Esta é a minha morte...

Morro por dentro
E vivo por fora...
O coração que antes batera fortemente,
Agora apenas bate com intenção de me manter viva...

O que antes eram lágrimas de alegria por te ver...
Hoje são lágrimas de morte por te perder...

Não vou desistir de ti...
És o mais longe do infinito que consegui alcançar...
E é ao teu coração que pretendo chegar...

Beijos de saudade...
Beijos de emoção...
Tudo o que te poderei pedir...
É que acredites no meu amor...

domingo, 26 de setembro de 2010

Meu anjo


É esta a meta..
Sei que sofro mas é para que um dia consiga ser feliz...
Sei que te magoei mas acredita que nunca mais o farei...

É o amor que sinto...
Mas que tenho de calar...
É a minha vida que está neste barco a naufragar...

Calei-me quando me ignoras-te...
Sorri quando me amaste...

E agora... que irei eu fazer
Se ao meu lado continuo sem te ter..

Amei-te..
Senti-te..
Voltei a amar-te outra vez...
E agora perdi-te...

Esta foi a rotina que criamos...
Esta é a vida onde estamos...

Para sempre estarei a teu lado..
Ainda que invisível..
Pois tu como um anjo
Me vais guardando..

Preciso de ti..


Tanto que eu caminho nesta estrada sem fim..
Tanto que eu choro com medo de um dia o fim encontrar..
Tanto que a vida tem para me mostrar..

É nisto que eu me resumo..
Um alguém que um dia sonhou ser o que nunca será..

Um ser cheio de duvidas,
Assombrado pelo medo e pela saudade...

Aquele teu toque,
Aquele teu olhar..
Aquela maneira que tens de me beijar...

É fogo,
É gelo..
É tudo o que eu tenho de mais belo..
É paixão,
É amor..
É o que me faz fugir a dor..

És tu,
Sou eu..
E somos nós dois juntos como eternos amantes...

As estrelas,
O céu...

A lua
E a imensidão do céu...

As tuas palavras são como o vento
Ficam gravadas na pedra do coração
E no meu pensamento...

É em ti que penso...
Quando nos cobertores me deito..
É por ti que me levanto..
E sigo aquele caminho tão estreito..

O amor é assim..
Incomparável à razão...
Mas temos de ter cuidado..
E prestar-lhe sempre a devida atenção..

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Breve história de coicidencias...

-Estou aqui sentada nesta pedra onde muitos já passaram. A pedra do desespero por não conseguir alcançar objectivos e cada vez os verem mais longe de se concretizar.
Como fui aqui parar é uma longa história. Porque escolhi este lugar?? Só o acaso poderá ter resposta.
Mas vou apresentar os factos. A historia desde o inicio o porquê de tudo ter acontecido a esta velocidade estonteante onde a minha vida tem andado.
Aconteceu no inicio do verão, os meus pais tinham decidido que estas seriam as minhas primeiras férias sozinha, no local que eu escolhesse. a excitação era muita e com o aproximar do dia da suposta partida já nem conseguia dormitar.
*
Chegado o dia da partida, meus pais disseram que afinal eles é que iriam passar férias a outro local pois assim ficaria perto dos meus amigos caso quisesse sair a noite.
Como calculam, fiquei muito feliz... poderia ficar acordada até mais tarde, mas melhor que isso, poderia sair e convidar quem quisesse a vir até casa.
Decidi então nessa noite por sair e combinar um café com os amigos para contar a novidade e poder aliviar um pouco o stress que se tinha instalado em casa com a excitação.
Foi Carla a primeira pessoa a chegar. Estava a trabalhar e por isso não poderia ficar até muito tarde, então coloquei a conversa em dia e pedi para ela me explicar mais sobre o que estava a fazer nesse tal trabalho de verão, pois já estava a imaginar a seca que iria passar com as tardes em casa sem ter algo para fazer.
Carla começou então por dizer-me que não é um trabalho fácil, mas que dava para desenrascar e onde se criavam muitas amizades. Admito que só pelo motivo de poder conhecer nova gente e travar conhecimentos foi algo que me despertou muita atenção e me fez aceitar o trabalho sem que ela explicasse bem o que era. Mas mesmo assim ficou combinado para que no dia seguinte se apresentasse ao patrão para que ele pudesse ver se eu podia ou não começar a trabalhar lá.
Entretanto apareceu o resto das pessoas que estavam combinadas para o café e ainda deu para dar uma escapadinha pequena para namorar um pouco.
*
De manhã bem cedo apresentei-me vestida a rigor para o novo trabalho. O patrão chegou com um avental na mão e disse para o colocar pois com o aparato de pessoas que estavam a chegar, precisavam que começa-se imediatamente.
Colocou-me então a lavar pratos e copos. É o restaurante mais frequentado da vila, apesar de ficar longe da casa, Carla levava-a todos os dias e trazia-a.
O primeiro dia passou-se muito rapidamente, facto que cheguei a comentar com Carla. A essa minha observação ela apenas sorrio e continuou a conduzir o seu velho opel pela estrada fora.
*
É aqui que tudo complica. O segundo dia.
Estava excitadissima pois o primeiro dia tinha sido muito bom, mas não sonhava e muito menos imaginava este dia que estava a começar.
Cheguei de manha bem cedo com Carla e senta-mo-nos nos bancos de pedra que estavam do lado direito do restaurante. Eram bancos de pedra branca, já manchados pelo tempo. Estavam bastante frios, o que não me espantou pois o orvalho da noite tinha os arrefecido e ainda não tinha aparecido os primeiros raios de sol que posteriormente o iria aquecer.
Foi nesse compasso de tempo que alguém se aproxima e se senta mesmo a meu lado. Pelo odor do perfume que se podia sentir, pude identificar como sendo do sexo masculino. Então virei-me de modo a ter um ângulo de visão capaz de o poder olhar.
Foram os olhos mais lindos que alguma vez vira. Os cabelos encaracolados e de um castanho claro inimagináveis, mas foi o seu sorriso que me despertou maior atenção. Sem dizer qualquer palavra levantou-se e dirigiu-se para a entrada do restaurante.
Por momentos pensei que fosse um cliente, mas quando o patrão lhe entregou o avental e o tratou de um modo familiar, apercebi-me de que já trabalhava lá.
Mandaram-no ir para a cozinha que ficava mesmo frente a frente a porta onde eu estaria a lavar a loiça e durante o dia todo pude observar a sua forma meiga de falar com todos os trabalhadores e acima de tudo a forma misteriosa com que me olhava e me sorria.
Sentia-me estranhamente feliz e ao mesmo tempo curiosa sobre quem seria aquele rapaz misterioso e com ar de envergonhado.
*
E passaram-se dois longos dias de olhares misteriosos e de sorrisos marotos entre nós, até que ao segundo dia decidi por conversa.
Tenho de admitir que não foi fácil, pois como não o conhecia tinha medo do que poderia pensar.
Só que quem não arrisca, nada consegue na vida e eu tentei a minha sorte.
Nesse dia, depois de ter saído do restaurante, quando ia em direcção ao carro da Carla que já espera por mim, ele aproximou-se, apresentou-se como sendo Telmo e pediu-me o meu contacto.
Foi muito simpático em ter-se apresentado de uma forma formal, e nesse dia fartou-se de me elogiar nas mensagens que trocava comigo.
*
Os dias foram passando e a nossa amizade crescendo. Mas foi sobretudo no ante penúltimo dia que me apercebi de que Carla tinha criado ciumes de mim e por conseguinte tinha andado a dizer ao patrão que era uma má trabalhadora.
Mas isso já não me afectava, o que sentia por Telmo tinha crescido nestes últimos dias e tinha-se tornado intimo, algo significativo e indiscritivel. Só quem sentia poderia sentir a minha posição.
Nesse dia, ele aproximou-se de mais e beijou-me. Admito que gostei, mas sabia que estava a errar ao dar-lhe resposta.
Lavada em lágrimas, cheguei a casa e tomei a grande decisão de acabar tudo o que tinha com Bruno, a pessoa que tinha amado mais até ali, mas que desde que tinha começado a trabalhar, também me desiludira mais.
Deixei-me levar. Não me arrependo.
Mas hoje, passados meses depois desta aventura, estou entre a espada e a parede. Esta rocha onde estou sentada foi até onde consegui vir, conduzindo o BMW novo que meu pai me comprou para me felicitar por ter terminado a universidade.
Penso que Bruno não tem culpa que outra pessoa esteja a tomar o seu lugar, mas Telmo também não tem culpa que tenha começado a gostar dele depois da convivência e dos momentos mútuos que vivemos.
Ou seja tenho uma escolha e apesar de não querer magoar nenhum tenho medo que os dois saem magoados disto tudo. Se Carla ficasse com Telmo, facilitava-me a vida, mas também me poria a sofrer e eu sei que ele não gosta dela mas sim de mim.
Mas Bruno, a pessoas que mais gostei, irá de certeza custar a despedida, mas se tiver de ser, será.
E não passou muito tempo ate concretizar essa decisão de terminar com Bruno e ver o que se seguiria.
*
Telmo impressiona-me a cada dia que passa, a pesar da distancia que nos separa, tem-me dado todo o apoio que necessito. Adoro Telmo e queria lhe dar uma oportunidade de me fazer feliz. Mas o medo é grande e só a pedra do conhecimento, assim baptizada por mim me irá ajudar a tomar a decisão certa.
Enquanto não a tomo, é lavada em lágrimas que penso e sinto brisa a passar por entre os meus cabelos que com ela vão esvoaçando.



Sem querer...


Foi no teu olhar, onde me perdi...
No teu sorriso onde me vi...
Sinto a tua felicidade...
Sinto a tua saudade...
De um lado para o outro...
Como se fugisse de ti...
Era assim o dia a dia...
Até que me rendi...

Na lucidez da vida,
Reparei que te tinha a minha frente...
E das lágrimas derramadas,
Em diamantes de felicidade se transformaram...

És o sangue que corre apressadamente,
Aquele que bombeia com virtude...
És tudo na vida e no momento,
Fazes sempre parte do meu pensamento...

Em todo o lado te vejo,
Como se de uma ilusão se tratasse...
Em todos o momento te sinto,
Como se ao meu lado estivesses...
És tudo o que sonhei...
És a pessoa que sem querer Amei...

sábado, 21 de agosto de 2010

Entrelaçada a ti...

Agarrada a ti estou...
És a minha vida indecisa...
Tu que és a mais pura das negras...
Linda, bela e adormecida...
Pego-te e entrelaço-te por entre os dedos...
Fria teimas em desfolhar...
És a que anda nos desertos da vida...
E que corações teimas matar...
És o meu sangue...
És a que me faz sonhar...
E a que sangue fazes derramar...
És tudo o que eu queria para mim...
Vida infindável e misteriosa...
Para sempre te vou recordar,
Como admirável e gloriosa...
Rosa Negra e do deserto...
Faz de mim a tua pedra preciosa..
Faz com que a morte passe por mim...
Lenta e piedosa...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como viver?


Como viver?
Não sei.
Pois sempre lutei,
Pelo meu sonho
E por aquilo que acreditei...
Continuo a lutar,
Mas como viver?
Não sei.
Sei apenas ler,
Escrever e tentar conhecer
O mundo que me rodeia.
Sei que a vida
É uma luta...
Luta esta que é constante
Para chegar
E ultrapassar
Os tão temíveis obstáculos da vida...
Também sei
Que tudo deve ser
Ultrapassado com um sorriso
E com um sentimento...
Mas nada disso
Nos diz como fazer
Ou como viver...
Logo a esta pergunta
Cada um deve
Responder ou pensar,
Constantemente
Baseando-se naquilo que está a passar...

Consistencia


Olhos brilhantes,
Fartos da dor,
Espelhos do coração
Fartos da lamentação...
Querem olhar em frente,
Mas a barreira da mente
Impede-os de sonhar...
Sinto a vida a falecer,
E a saudade a crescer...
Um coração bate dentro do peito,
Fraco e doloroso,
Já quase não bate nem vive,
Mas continua a lutar...
Em cada obstáculo que encontra,
Tenta, tenta até vencer...
Não desiste de nada nem de ninguém..
Pois é essa força que lhe dá a virtude...
Encostada a uma parede branca,
Um corpo desce até ao chão,
Tristes são as recordações
Quem nascem das memórias passadas...
A força desvanece,
Como o vento cheio de dor,
E fica a vida mais deserta...
A vida só,
Não faz sonhar,
Triste e sozinha,
Torna o norte desvairado,
Ficando assim as portas abertas para o Sul...
Com a vida mal vivida,
Recai sobre o rosto
Todo o medo até agora sentido...
Um sentimento calado
É levado pelas lágrimas
Que ao caírem
São partidas como vidro...
É noite cerrada,
Sou como uma rosa de sangue sobre a rua,
Corro como rios sobre o nada,
E tento viver a vida sobre a amargura..
Na vida,
Vale mais um sorriso de um mero desconhecido
Do que um concelho amigo...
É como se se trata-se de pura ironia,
Mas vejo-o estampado no rosto com alegria...
Este poema não é de amor,
Refere apenas o viver da dor...
E para quem pensa que no fundo já alguma vez bateu..
Lembre-se que ao de cima sempre subiu..
Pois se assim não fosse...
Nunca poderia entender o verdadeira significado da poesia..
Parar de lutar é desistir...
Nós estamos vivos e só por isso devemos ser felizes...
Pois já tivemos coragem de nascer...
Somos considerados vencedores por termos ultrapassado a maior etapa das nossas vidas.

sábado, 7 de agosto de 2010

Salva-me..


Noite sombria,
Onde eu me encontrava sozinha.
Era naquele banco de pedra que te esperava,
Mas tu nunca apareces-te.
Sentia-me triste
Mas acima de tudo tinha esperança que chegasses.
Por favor..
Salva-me deste mundo onde me encontro,
Onde tudo nesta historia parece mágico,
Mas onde tudo é demasiado real.
Não me deixes sozinha.
Vem salvar-me,
Não quero estar sozinha..
Eu gosto de ti e tu não percebes isso..
Será tão complicado de entender??
Temos de viver a nossa história
Em qualquer lado mas longe daqui.
Não me deixes chorar..
Não pares de me amar..
Por favor vem para junto de mim,
Torna-me a princesa do teu mundo
E não vás embora sem que eu vá contigo.
Eu estarei sempre aqui à tua espera,
Sei que tu sempre o saberás..
Eu amo-te..
E afinal de tudo,
É isso a única coisa que importa..

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sonhar para nunca alcançar..


A analogia do tempo
É como um círculo vicioso,
Tudo o que vai, regressa.
Como uma sombra no céu,
Na falácia da vida
Para sempre nos seguirá.

Pois através da vida
E através da morte,
O maior segredo a guardar
É o de como conseguir sobreviver.

Nós meros seres humanos
Quando nos aparece uma ideia nova
Aparece sempre com um mar de perguntas.
Mas eu,
Que sonho sobre o tempo inexistente
E por baixo da Lua adormecida,
Apenas me questiono com um
Porque não?

Porque estamos sempre fajardos de medo,
Porque somos tão inseguros
Em tudo aquilo que sonhamos
E nunca alcançámos?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Momento


E ali estava ela..
Debaixo da chuva fria e da noite cerrada, completamente sozinha.
No meio da estrada de pedra, que à muito existia, caminhava com pequenos passos como quem tem medo de sonhar.
Vestia apenas um vestido branco como a neve e usava os cabelos soltos e rebeldes como se sentia agora no meio daquele temporal a caminhar como se estivesse apenas perdida..
E estava de facto estava, perdida no meio de um labirinto cuja saída não iria avistar tão depressa.
Foi então que sentiu aquele toque que apesar de quente trazia magia consigo. Sentiu ser puxada para o vulto negro que tinha aparecido por detrás de si...

- Estás perdida na noite?

Perguntou a pessoa que estava por detrás do capote que se tinha erguido ao ar.
Ariel olhou para ele, pois tinha reconhecido a voz e parando de chorar sorriu.

-É impressão minha ou dos teus olhos estavam a nascer gotas de orvalho?

Ariel não conseguia responder, continuava a sorrir e a olhar para ele com um certo brilho nos olhos.
Por fim, avistaram uma pequena casa feita de madeira, à muito abandonada, e correram para ela.

-Vamos para dentro, acenderei uma pequena fogueira e lá poderemos pernoitar e manter-nos quentes.

Os olhos dele brilhavam tal como os dela. Era notória a nostalgia que os envolvia, e a atracção que os unia.
Num acto sem pensar, Ariel beija o homem que a tinha ajudado e levado até aquela pequena casa. No seu beijo notava-se o sentimento que ela detinha por ele.
Com algumas manobras de mãos, a roupa molhada foi caindo aos poucos para o chão e por entre fugazes beijos, dois corpos iam-se tornando cada vez mais próximos um do outro.
As mãos de cada um puxavam o corpo do outro com grande desejo, os corpos quentes e levados pelo clima começavam agora a transpirar..
Sorrisos de felicidade e gemidos de prazer era o que marcava aquele momento em que a madeira que estava na lareira ardia com grande intensidade, mas que mesmo assim não conseguia igualar a chama que os dois corações que agora estavam próximos um do outro transportava.
As horas passaram-se e os dois jovens cansados acabaram por adormecer nos braços um do outro como se de um casal se trata-se.
De manhã quando Ariel acordou, apenas restava um bilhete no local onde o individuo-o esteve deitado a seu lado. Bilhete esse que continha a seguinte mensagem:
"- Adorei o nosso momento de ontem. Com amor, um beijo"

Ariel sentia-se feliz. Tinha passado a noite com quem mais amava e aquele bilhete dar-lhe-ia a esperança que um dia voltaria a acontecer.
Vestiu-se com cuidado, ajeitou os cabelos com as pontas dos dedos e saio daquela casa onde uma grande recordação da sua entrega de corpo e alma ficaria gravada para sempre.
Seguiu então pelo caminho de pedra com um sorriso nos lábios e com aquele momento guardado no coração.

Ser livre..


Um certo brilho,
Um sorriso ardente,
Um toque suave...
É assim que te descrevo,
Perfeito anjo desconhecido.

Singelo,
Vejo a alegria no olhar.
Doce,
Ouço as palavras que declamas.
Protector,
É o teu toque quando me seguras.

Eu,
Mero ser selvagem
Que gosta apenas de voar..

Ah... Quem me dera pousar nas tuas mãos,
Sem medo que me vás tomar..

Sou um ser,
Sem pensar..
Sou a vida,
Que te faz sonhar..

Profunda tristeza...


Chorei, chorei,
Até que me magoei.
Chorei tanto tempo
E com tanta força
Que dos meus olhos sangue derramou...

A dor era profunda,
O desespero intenso,
a vontade de desistir...
Era ainda maior...

E eu???

Chorei, chorei,
Até que me magoei...

Passaram-se dias,
Meses, ou talvez anos..
Sempre emergida na tristeza,
Na diferença de ser quem sou...

E o que sou???

Apenas uma sombra escondida,
Que faz crescer a ilusão...

Nunca olhei para mim,
Com a esperança de mudar
Pois nunca acreditei,
Que o mundo me poderia ajudar.

E agora???

Chorarei, chorarei,
Até que alguém me venha buscar
A este canto escuro,
Onde me quis instalar...

Até lá...

Chorarei, chorarei,
Até sangue já não ter para derramar...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Descoberta


À dias descobri o que é a saudade..
Foi horrível, desolador..
Fiquei sem saber o que fazer..
Como agir e como me revelar..

Perdi-te e resta-me agora muito pouco tempo para nunca mais voltares..
Amei-te mas não dei valor à tua companhia e acabei por chorar..

Amor..Amor..
Mas, afinal, o que queres tu de nós
Que por mais que tentamos nunca iremos passar de meros seres..
Que erram, amam e no fim sofrem..

Quando partiste senti aquele nó que se instala no peito,
Aquele vazio que só no intimo do nosso coração sentimos..

Mas o que estarei eu a dizer..
Se agora que te tenho a saudade perdura..
A vontade de estar contigo continua..
Isto é amor..
Mas antes de tudo, é a verdadeira saudade..

E foi assim que descobri que apesar do gelo,
tenho no coração aquilo que chamam de sentimentos..

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Borboleta azul


Como uma borboleta...
vou batendo as asas e voando...
São asas de cristal...
finas e preciosas...
São asas translucidas...
de ceda e gelo...
Não se consegue descrever...
São apenas umas asas mágicas que batem e levitam um pequeno corpo...
aquela borboleta rasga os céus tal como o vento...
é tão bela como o sol...
Veloz como o vento...
Nua como a noite...
e triste como as lágrimas...

É infeliz mas livre...
E para mal de si é bela...
É cobiçada...
É subtil...
E não lhe falta nada...
Ela quer ser apenas ela...

Sobre o céu esconde-se...
Sobre o nevoeiro voa...
No mar acalma-se...
E à chuva chora...

É a borboleta azul...
A que tem medo de alcançar...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vozes que não se sentem...

É com simples palavras que o Povo se contenta.
Ouvem-se os murmúrios da revolta mas ninguém se mostra. Como se de meros fantasmas não passassem.
Espectros do medo, da desonra e da injúria em prol de uma só vontade geral de vencer.
-"A vida está má."
É o que muitos dizem..
-"Não há dinheiro para nada."
Dizem os mais obstinados..

Este é o erro do Povo pois não é de lamentos que ele se levanta, mas sim das acções que por vezes fazem o sangue derramar e a esperança diminuir.
Tudo isto não parece ter sentido..
Só que nunca nos podemos esquecer que existe um Sol a brilhar.. Um Sol de valentes navegadores e onde estão marcadas inúmeras vitórias..
É nisto que devemos acreditar, numa vitória final.. Até porque agora fazemos parte das vinte e sete estrelas que brilham sob um infinito azul-escuro e que partilham um tesouro em comum..
Somo um Povo feliz, pois sabemos rir e sorrir até nos piores momentos e temos muito o chamado humor sarcástico, pois mesmo com um país a cair rapidamente para o fundo do poço conseguimos pensar sempre num amanhã sempre melhor que hoje e com isso fazemos os chamados trocadilhos...
Eu acredito neste Povo que tanto peleja.. E todos deveríamos de acreditar em nós próprios, pois fazemos parte da mesma nação de vencedores..

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aquele certo olhar..


É aqui que me encontro.. num local onde os olhares são a prisão da alma.
Tantas vezes que eu me encontro a sorrir e quando o olhar aparecia, em vez de rir a pensares sérios passaria.
Num mundo onde pouca gente diz:
"- Sou feliz!"
Eu apenas direi que também o sou, mas só enquanto sentir a ausência daquele certo olhar que me atordoa e me magoa.
É nele que estão os meus medos de infância. É nele que penso quando estou zangada.
Poderia ser tudo tão diferente e estou aqui, sem que possa dar dois passos em frente, pois ao primeiro passo em frente terei logo de recuar devido ao olhar..
Fecharia os olhos para não ver o olhar se essa for a solução, mas sei que não seria por fechar os olhos que o olhar desapareceria..
Sou uma perdedora que vive apenas em torno daquele olhar.
Não vale a pena lutar contra mim mesma e dizer que está tudo bem, pois a mim apenas me resta sorrir e silenciar...
Calar a voz que tenho à muito calada e farta de não se pronunciar..
Os jovens sofrem bastante com isto.. terem de estar calados quando a razão é mais forte que o olhar..
Quando apenas se querem divertir, mas existe o olhar a impedir..
Sofrer em silêncio.. querer soltar-se e não conseguir..
Porque tem de ser assim.. Se o olhar desaparecesse era tudo tão mais fácil..
E ai já não teria de mudar o meu próprio Eu...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Seguir em Frente


Vencer o medo,
Olhar em frente,
Seguir pela rua,
Pelo caminho trilhoso..
Levo na palma da mão,
Uma carta com tristes palavras,
Foram escritas de coração,
mas apresentam várias mágoas...
Solta-se um grito de dor,
Duas mãos encostam-se à parede
Dura, fria e desnudada,
Juntam-se a amargura da estrada...
Sento-me no chão
Já sem qualquer força,
A vida foge de mim
Lágrimas nos olhos vão nascendo,
Eu estou a ficar a fim...
Já não me resta sonhos
Ou vontade de viver,
Abrir os olhos custa tanto,
Mas é grande o desejo de vencer...
Vou permanecendo calada,
Naquela rua de amargura,
Onde acaba a escada
E onde luto para viver com fervor...
Estou farta de viver assim,
Reúno forças e levanto-me,
Limpo as lágrimas ardentes
E eis agora eu de novo renascida
E pronta para vencer...

Um anjo..


Uma sombra no chão reflectida,
Um caminhar apressado,
Passo a passo vai-se aproximando.
Chegando a teu lado,
Sem asas para voar,
Mas com um brilho esplendoroso,
É um anjo a caminhar..
Com um sorriso carinhoso..
Como um anjo sem descrição,
É simplesmente feliz..
Apesar de não ter noção..
A sua vontade de viver,
Fá-lo sonhar..
Mas é grande o seu medo,
De um mero Humano magoar..

Quem quero eu enganar??
Para quem há muito deixou de acreditar..
Terei agora de erguer a cabeça
E parar de chorar..
Começando assim a sonhar..
Pois enquanto for dia e houver luz,
Existirá sempre um ser a respirar..

terça-feira, 13 de julho de 2010

Verdadeira Liberdade..


Sem querer reconhecer..
É neste espelho que me irei ver..
É nele que depois de lutas desiguais me irei rever..

A voz que o mundo tenta calar,
A ausência de palavras que as pessoas tentam deixar..
Onde estão os nossos valores??

Porque nos estamos a perder para coisas tão fúteis..
Em vez de viver-mos uma vida de plena liberdade??

Porque tentamos calar aqueles que mais sabem??
Existirá alguma coisa perfeita no mundo que goze de plena liberdade??

Então do que estamos nós a espera de a ir procurar se existir??
ou de a criar se ainda não existir??

queremos nos todos viver na ignorância do que é viver em liberdade??
ou vamos lutar por tê-la??

Eis algumas questões que me coloco..
Eis as duvidas que apresento perante o mundo mas que me as tentam tirar..

O que farei eu neste mundo..
Se nem simples palavras posso expressar??

Imaginarium..

Olhar para o céu..
Observar as estrelas..
O toque de magia que se vai formando
E com ele eu vou sonhando..

Mundo irreal onde tudo à minha maneira se tornava perfeito.
Mundo sem dor, onde cada lágrima era apenas sinal de felicidade..
Mundo imperfeito que aos meus olhos se tornava único..

Pura ilusão era o que todos diriam..
Se ninguém é perfeito como poderia o mundo ser??
E talvez essas pessoas tenham razão..
Mas também sempre ouvi dizer que nunca é tarde para mudar..

Palavras que se vão..


Tenho orgulho em ser quem sou e em ter a personalidade que tenho..
Sou o que se pode chamar uma pessoa feliz..

Não por ter dinheiro, sorte ou outra espécie de objecto ou alma abstracta..
Mas sim por ter-te a meu lado e aos meus amigos também..

Sempre foste especial, apesar de te achares indiferente,
Sempre te coloquei em primeiro plano, apesar de dizeres o contrario..

Foste-te embora e agora queres voltar..
Não achas que agora é tarde para isso??

Tive-te a tua oportunidade,
Porque a desperdiças-te??

Achaste que eras mais feliz com outra pessoa,
Porque te deixas-te iludir??

Com tantos porquês pelo meio..
apenas te queria dirigir,
estas pequenas palavras
que se vão perdendo enquanto as leio..

A amizade..


As pessoas dizem muitas vezes que viver custa..
Mas eu contradigo e apenas afirmo que o que custa é vencer..
Se todos tivesse-mos amigos que nos ajudassem..
A vida seria tão mais fácil.

Olhar a volta só por si não significa nada..
A vida tem de ser vivida..
Afinal só temos esta..
Não é??

Liberdade.. o que muitos querem e não têm por medo..
pois o medo de sonhar ás vezes torna-se maior que o a audácia de lutar..

Eu tenho bons amigos com quem posso contar..
mas do que me valeriam eles se não tivesse a força de acreditar??

É neste interior complexo..
que brotam os mais puros sentimentos..
e nos fazem reviver momentos
que se resultam do nosso reflexo..

Porque sou assim??


Tudo me corre mal,
Tudo o que faço,
Tudo o que penso,
Tudo está mal.

Desejava muitas vezes morrer
Porque tudo para mim está mal
Mas não o quero fazer
Para que ninguém fique a sofrer..
Pois para isso basto eu,
Com todos os meus erros.

Sou uma pessoa difícil
E os problemas encaro-os mal
No que tenho sorte
E o que me faz sorrir
São os amigos e alguns familiares
Que não existe igual.

Porque sou assim?
Não sei dizer
Mas basta não querer morrer
Para o amanhã ver acontecer.

Muitas vezes choro e não penso
Devido aos problemas
Mas quando penso
Vejo que existe coisas maravilhosas
à nossa volta
E que nada disso mereço
Porque tudo o que faço está mal.

Sou complicada, não?

A Saudade..


Sinto um vazio quando não estas presente,
Porque tem de ser assim???
Poderia olhar as estrelas toda a eternidade,
Sonhar contigo...
Mas isso para mim não é sinónimo de felicidade...
Eu quero.te mais do que tudo...
Poder tocar-te, beijar-te, tudo isso iria ser um sonho para mim..
Um daqueles sonhos tornados realidade...

Que estarei para aqui a dizer...

Estou feliz por te poder amar...

mas.. como tu sabes..

A felicidade de te ter sempre a meu lado iria ser muito maior...

Levas dentro de ti o meu coração,

Sei que não o irás magoar...

Amo-te sabias???

E claro que sabes...

Até porque não te o escondo...

Mas pelo contrario,

Quero que a minha voz se faça ouvir,
Quero gritar bem alto...
EU AMO-TE...
E fico feliz pela saudade que sinto
Pois assim sei que o que...sinto por ti é o chamado verdadeiro amor..

Meu Ser!


Depois da tua indiferença,
A inquietação
E por fim o silencio.
A minha falta de existência
De ser prisioneira de mim própria.
A vontade de procurar,
Perdoar e libertas-me
Desta dor e angustia.
Choro sem saber,
No leito deste abismo imenso de escuridão.
Pergunto-me muitas vezes,
Se existe alma e vontade de criar
Porque continua tudo tão forte, tão exacto,
Tão triste e tão igual?
Chorar a rir,
Isolada e rodeada pelo meu fracasso,
Andar cuidadosamente sem destino,
Ser um novo ser
E ter coragem de vencer.